\tO Livro dos Mortos do Antigo Egito. A morte é um tema central para os antigos egípcios, que viviam na expectativa da realização duradoura do seu destino, fora deste mundo. O Livro dos Mortos ocupava lugar de primeira importância nas preocupações funerárias dos faraós e da elite social durante toda a história imperial, desde a XII Dinastia até o fim do Império Novo em 1069 aC. Durante dois mil anos, esta obra singular e fascinante, foi traduzida e interpretada por educadores religiosos, preletores do funeral e magicos. Sua utilidade essencial se encerrava na idéia de que os mortos retornariam do mundo dos mortos para o mundo dos vivos se tivessem sido plenamente preparados para o seu novo destino. A tradição hindu foi incorporada no papiro egípcio por algumas décadas. De resto, o Livro dos Mortos não apenas possuía um significado mistico e profético, como também havia uma utilidade prática do que o morto podia dizer às pessoas que exerciam funções religiosas. O Livro dos Mortos contém histórias trágicas, como as dos reis Tutankhamon e Nefertari, assim como símbolos de força fortes. O seu conteúdo está entrelaçado por uma intrigante mistura de elementos linguísticos e culturais, seus oráculos inspirados pelas tradições dos caldeireiros zoroastrianos e no ritual dos sacerdotes egípcios são apenas algumas das marcas nas quais esta obra é prodigiosamente duradoura. O Livro dos Mortos do Antigo Egito tem várias narrativas que giram em torno da sombra da morte, como a cobra, o anjo e a "cúspide do mundo", representada por uma montanha azul. Encontramos também obras levadas para o cemitério numa caixa de madeira ou misturadas entre as rochas roxas do deserto árido. 8eeb4e9f32 15
propinerafev
Comments